Proibições aventadas, desde o dia que se apresentou uma nova face. Com a sobra da distância, escudasse a coragem de dizer coisas que diante do olhar, nunca seriam ditas. Em verdade, resta a segurança que jamais direi adeus, diante da certeza que em hipótese alguma, mesmo sob o pálio de qualquer blasoma, ousaria ventilar a chance de afastar-me da minha própria alma.
Vez ou outra, a chuva lava magoas, apaga escritos e leva para longe sabores e odores, mas por seguro, seu principal papel é renovar a vida, realinhar as forças do Homen e seu habitat, mas por excelência dar água aos sedentos, que diuturnamente, verberam por energia para movimentar a roda do futuro.
Não se esqueça, entretanto, o papel das gotas de chuva que pode ser relembrar o choro, não à toa são idênticas à lágrima, mas figura um engano ouvidar que a cada som, longíquo de seu encontro com o solo, a cada visão de sua força inigualável, a cada representação poética da cena que revela a escrita torrente de paixão, impõe a segurança da minha plenitude como ser: ao viver-te, ao amar-te e clamar sempre por ti Italiana. (M.V.)

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